10 de abril de 2013

Marcas e Instagram


Empresas brasileiras começam a entrar na rede social de fotos com a estratégia de usar imagens amadoras de usuários para fazer marketing
Depois de Facebook e Twitter, as empresas brasileiras estão descobrindo aos poucos o potencial da rede social de fotos Instagram para promover suas marcas. E não se trata simplesmente de criar um "perfil" no aplicativo e sair divulgando imagens promocionais. Para fazer sucesso na rede é preciso envolver os usuários e, principalmente, contar com eles.
Até agora, uma das estratégias de marketing mais bem-sucedidas no Instagram tem sido a de incentivar o compartilhamento de fotos por meio de hashtags, que nada mais são do que palavras ou expressões, usadas ao lado do sinal de jogo da velha (#), com a finalidade de agrupar assuntos. Entre outras vantagens, a hashtag, adotada inicialmente pelo Twitter, facilita a busca de um tema específico na infinidade de publicações das redes sociais. Por exemplo: ao publicar a imagem de um pôr do sol, o usuário pode associar a ela a hashtag #sol, #pordosol ou qualquer outra expressão que faça sentido para ele.
A marca carioca de moda feminina Farm criou a hashtag #tonoadorofarm para poder encontrar no Instagram fotos postadas por simpatizantes da rede de lojas. As imagens passam por um filtro e são postadas no próprio perfil da marca, que tem mais de 64 mil seguidores.
A estudante de medicina Anna Carolina da Fonseca, de 28 anos, publicou, com a hashtag da Farm, uma foto sua de biquíni fazendo uma ponte com o próprio corpo em cima de uma prancha, no mar. A imagem foi escolhida para ser publicada no Instagram da marca e já recebeu 8,5 mil "curtidas" - o que nas redes sociais é sinal de popularidade.
Estratégia. Mas a Farm não acertou de largada. Quando a marca de moda entrou para o Instagram, o primeiro impulso foi adotar uma linha comercial, de exposição dos produtos. Depois, fotos da fábrica começaram a ser publicadas, para dar uma ideia de "bastidor". Hoje, quase tudo que a Farm posta no Instagram são estampas coloridas e fotos de usuários que usam a hashtag com a intenção de aparecer no perfil da marca. "Identificamos que aquele não era um canal comercial, mas sim um canal de contemplação, de escape", diz André Carvalhal, diretor de marketing da Farm.
A #tonoadorofarm foi uma criação da marca carioca, mas há casos em que a força do jogo da velha veio do outro lado. As fãs da Melissa, por exemplo, encontraram na tarefa de escolher uma sandália pela manhã um termo que se propagou: #melissadodia. A marca detectou a popularidade do termo e começou a selecionar alguns pés com Melissa para exibir em seu perfil oficial no Instagram.
Mas ainda são poucas as marcas brasileiras que usufruem dessa interação com os usuários da rede social. As companhias do País que têm presença forte no Facebook e no Twitter ainda se mostram tímidas no Instagram - rede que, apesar de ter menos usuários (100 milhões), superou o Twitter em tempo de uso. Segundo a consultoria comScore, a média de minutos gastos no aplicativo de fotos em agosto de 2012 foi de 257, contra 170 no microblog.
Uma das razões para essa falta de êxito na tarefa de atrair usuários está na dificuldade de entender que o aplicativo de fotos não serve como uma vitrine de venda de produtos. "A pergunta que deve ser feita é: o que quero ganhar com essa rede social? Se você só quer dinheiro, não é lá que você tem de estar", diz Nino Carvalho, coordenador dos programas de MBA em marketing digital da FGV. Além disso, manter um perfil nas redes sociais exige investimento. Agências podem cobrar de R$ 15 mil a R$ 35 mil por mês para gerir a presença de uma empresa grande em vários canais.
Embora não sirva como fonte direta de receita para as empresas, elas estão ficando mais ativas no Instagram: em fevereiro, 55% das maiores marcas do mundo estavam postando toda semana, ante 49% em novembro, segundo a empresa de análise de dados Simply Measured. Entre as companhias que conseguem maior engajamento estão Nike e Tiffany & Co., que não chegam a publicar fotos amadoras de usuários, mas vinculam seus perfis a um estilo de vida "saudável" ou "chic".
A General Electric, que atua em áreas como energia e aviação, está entre as dez marcas que mais têm seguidores (132 mil). A empresa publica fotos de locomotivas e ventiladores gigantes. O tamanho enorme dos equipamentos surpreende os seguidores, e a GE interage com quem faz perguntas ou elogios. Cada empresa a sua maneira está tentando usufruir desse espaço para se aproximar do consumidor.
Fonte: Estadao.com

2 de abril de 2013

Marketing digital não é tendência, é realidade


Se você é empresário e sua empresa nem ao menos possui uma fanpage ou site sobre seu negócio e seus produtos, saiba que a sua marca está fadada ao fracasso. Vivemos um momento na história em que a internet faz parte do nosso cotidiano e da nossa cultura. A era digital chegou para ficar e o marketing digital faz parte do pacote.
A empresa, independente de ser grande ou pequena, que não adaptar-se a essa nova cultura não conseguirá grandes resultados, isso se conseguir resultados. Passamos por um momento na história em que as pessoas estão cada vez mais conectadas. Conectadas com outras pessoas, com marcas e produtos a qualquer hora e em qualquer lugar através de celulares e tablets.
Se você ainda tem dúvidas sobre a importância da era digital para o seu negócio, aqui vão alguns dados sobre essa bolha de ar que é a internet:
• 94,2 milhões de brasileiros têm acesso à internet (dados publicados peloIbope Nielsen Online)
• O brasileiro passou cerca de 10 horas e 26 minutos conectados às redes sociais em janeiro de 2013 (dados publicados pelo Ibope Media)
• A rede social Twitter possui 500 milhões de usuários e 41 milhões são brasileiros(estudo realizado pela Semiocast)
• Cerca de 46 milhões de brasileiros estão cadastrados no Facebook (relatório realizado pela Socialbakers)
• Dos brasileiros que possuem celular, em média 78% possuem acesso à internet (pesquisa realizada pela Acision)
• 70% dos brasileiros acessam a internet por meio de tablets e smartphones (dados fornecidos pela Accenture)
• 42,2 milhões de brasileiros já fizeram ao menos uma compra pela internet (estudo realizado pela E-bit)
Estes dados demonstram a importância dos meios digitais para a vida das pessoas e também demonstram que é algo que faz parte do cotidiano do brasileiro. Todo mundo está conectado a internet. O seu publico alvo está na internet, o publico da concorrência está na internet, os seus consumidores estão na internet e seus concorrentes também estão conectados 24 horas.
Com toda essa revolução digital proporcionada pelas novas tecnologias, as estratégias voltadas para os meios digitais deixaram de ser uma oportunidade e transforam-se em uma obrigação para pequenas e grandes marcas. A realização de marketing digital deixou de ser uma tendência, e hoje é uma realidade vivenciada por muitas empresas.
Um exemplo que pode ser percebido está em lanchonetes e pizzarias que passaram a atender pedidos por meio dos seus próprios sites e/ou suas fanpages. Outra ação que envolve as redes sociais são promoções realizadas por algumas marcas para as pessoas que efetuarem um determinado número de “check-in” no Facebook quando estiverem consumindo em seus em estabelecimentos. Essas ações são pequenas demonstrações de estratégias que podem ser feitas por uma empresa usando meios digitais.
Além disso, marketing digital oferece muitos benefícios para uma marca. Confira alguns benefícios:
• Pessoas do mundo todo podem saber sobre seu negócio, produto ou marca sem sair do lugar onde estão.
• Baixo investimento comparado a ações tradicionais. As ações realizadas para a internet contém um custo menor (podendo não conter custo algum) do que ações para televisão, rádio ou revista.
• Capacidade de mensuração dos resultados das campanhas realizadas. Consequentemente, podendo descobrir o que deu certo e o que não deu certo para futuras campanhas e projetos.
• Ótima oportunidade de interagir e relacionar-se com todos os tipos de públicos
• Coleta de feedback em tempo real.
• Alternativa eficiente para ações de branding
• Tempo de resposta para ações realizadas em tempo real.
• Facilidade na segmentação do seu publico, ou seja, mas fácil focar campanhas para determinadas pessoas.
Assim como grandes acontecimentos da história, a era digital chegou com tudo, chegou para ficar e será um marco na história do ser humano. Portanto, se sua empresa ainda não pensa em estratégias para a internet e ações de marketing digital, saiba que provavelmente sua concorrência já realiza tais ações e é uma questão de tempo para seu negócio ser apagado da história.
fonte: Plugcitários.com