25 de abril de 2012

5 dicas de como desenvolver o Fourquare Marketing


As últimas semanas trouxeram duas novidades muito importantes para o mundo mobile. A primeira diz respeito ao número de celulares ativos no Brasil: alcançamos a expressiva marca de 250 milhões de unidades, ou seja, mais de um aparelho por habitante. A segunda é sobre o Foursquare, o aplicativo de geolocalização móvel mais cool do planeta, que superou os 20 milhões de usuários no mundo e 2 bilhões de check ins.

Juntando as informações contata-se o óbvio: o mobile marketing não pode ser encarado mais como uma experiência, uma ação de publicidade alternativa, como, infelizmente, muitas empresas brasileiras ainda fazem. Não diz uma das máximas do marketing que sua empresa tem que ir aonde seu consumidor está? Pois bem. Saiba que seu consumidor está no celular e ele é usuário ativo do Foursquare. Se ainda não é, será.

Entre milhares de aplicativos disponíveis, o 4square se destaca por ser uma rede social que une, em tempo real, experimentações on e offline, pois o consumidor geralmente o usa quando está fora de casa, em um restaurante, uma academia, uma escola, um posto de gasolina, um supermercado, uma danceteria, um estádio, etc. Ou seja, para a empresa, a possibilidade de se relacionar com o consumidor dobra.

O Foursquare já oferece mecanismos-padrão para a ativação de campanhas promocionais, os Specials. São 7 ao todo: Check-in, Loyaltie, Swarm, Friends, Flash, Newbie, Mayor. As formas são diferentes, mas todos consistem na troca do check in do consumidor por uma recompensa. No Brasil, um dos cases mais conhecidos é do Spoleto, que fornece gratuitamente um prato especial para o Mayor (o prefeito, ou seja, o usuário que mais fez check ins) da semana.

Mas isso não basta. O Fourquare Marketing exige mais do ponto de vista estratégico, é preciso potencializar o relacionamento com o o consumidor. Lembre-se: há um 4square user na sua empresa, que usou o aplicativo para avisar aos amigos onde está. Ele pode apenas ter feito o check in, mas pode também postar uma foto ou comentário (positivo ou negativo, que ficarão lá para sempre). O que você vai fazer com essa informação?

Abaixo, 5 dicas de como desenvolver o Fourquare Marketing

1) Seja Foursquare Friendly: apesar de ser um ferramenta que explora as sinergias do on e do offline, são poucas as empresas que comunicam seus Specials no mundo físico. Crie um ambiente amigável para os usuários da ferramenta. Incentive-os a fazer o check in, colocando displays e adesivos pelo estabelecimento, principalmente na entrada. Se for um restaurante ou café, inclua o logo do aplicativo no menu.

2) Responda aos comentários: mídias sociais são conversas. Portanto, não deixe de responder aos comentários, principalmente os negativos! Leia as críticas e, de preferência, entre em contato com os autores. Procure entender o motivo da reclamação. Avalie a possibilidade de convidar o cliente para retornar ao seu estabelecimento. Se ele topar e verificar que o problema apontado foi solucionado, as chances dele virar um admirador da marca aumentam.

3) Treine sua equipe: de nada adianta realizar promoções se seus funcionários não tem a mínima ideia do que é o 4square. Explique detalhadamente o modo de funcionamento do aplicativo e a metodologia de premiação. Só ative uma campanha depois de todos estarem devidamente treinados.

4) Faça campanhas além dos Specials: nada impede que você crie alternativas de premiação para os 4square users. Uma possibilidade é premiar o usuário que fazer check-ins obrigatoriamente com fotos (postagens com imagens costumam ter mais engajamento). Por exemplo: uma academia pode dar um desconto na mensalidade para quem fizer check in durante 1 semana com fotos das aulas. Uma ótima maneira de fazer publicidade.

5) Monitore sempre: os proprietários de venues (locais) no Foursquare tem acesso ao quadro estatístico, que mostra a quantidade de check ins, o percentual de compartilhamento no Facebook e no Twitter, horários de pico e idade e sexo do usuários. Mas o melhor mesmo é monitorar em tempo real os check ins e comentários dos usuários para poder desenvolver ações em tempo real.

15 de abril de 2012

Você, usa o Pinterest de forma correta?



Pinterest esta conquistando os mais antenados nas Redes Sociais e os profissionais de marketing e comunicação de forma bem rápida no Brasil. Existem milhares de informações sobre o Pinterest, infográficos, vídeos e dados de crescimento informando que as empresas, principalmente nos Estados Unidos, estão utilizando o Pinterest para gerar conversa com seus seguidores e tráfego para seus blogs e sites.

Mas, existem formas para publicar suas fotos e idéias no Pinterest e utilizar o SEO (Search Engine Optimization) para melhorar o retorno que essa nova e empolgante rede social pode proporcionar para sua marca. Confira:
Compartilhe seu próprio conteúdo
Enviando suas próprias imagens você agrega mais valor do que apenas re-fixação das outras imagens já publicadas. Para ser mais eficaz, você deve fazer uma mistura saudável de ambos.
Nomes de arquivos e palavras-chave
Certifique-se de nomear seus arquivos para que os motores de busca possam encontrar essas imagens. Algo como “Infografico-de-dados-do-twitter-em-2011.jpg” é bem melhor do que “infoTwitter2012-03-01.jpg”.
Diversifique suas publicações
Publique uma variedade de imagens com temas diferentes. Dessa forma, você atinge públicos diferentes e transita mais fácil pela rede social.
Faça uma descrição bem detalhada
O Pinterest possibilita a publicação de até 500 caracteres nos textos de cada imagem. Utilize isso da melhor forma possível e descreva muito bem a sua imagem com palavras-chaves corretas, isso ajudará muito para que s motores de busca encontrem suas imagens. Note que você pode editar as descrições de imagens que você fica e re-fixa.
Siga os melhores
Observe os melhores do seu mercado, hubs e influenciadores quando eles estão publicando imagens no Pinterest. Siga esses perfis e busque publicar imagens e descrições no mesmo estilo desses hubs fazendo com que esses hubs possam perceber o seu perfil. Quanto mais as suas imagens são compartilhadas, melhor será sua otimização.
Publicidade, não!
Lembre-se que Pinterest é uma plataforma de mídia social. Você tem que estar envolvido na conversa. Comente as imagens de outros usuários para ajudar a aumentar os seus seguidores, porque é provável que os algoritmos de busca dos sites como Google e Bing irão incorporar em breve essas plataformas de redes sociais.
E você, já usa o Pinterest de forma correta?

DICA DE LIVRO



A REVOLUÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS
Este livro visa a auxiliar o leitor a tirar proveito das mídias sociais, individualmente e em conjunto. Para isso, o autor apresenta os diferentes tipos de mídias sociais de acordo com o foco de atuação. Sumário - Sites de Compartilhamento de Vídeos; Áudio - Podcasting; Compartilhamento de Fotos; Microblogging; Sites de Relacionamento Social; Social Games; Media Sharing - Compartilhamento de Apresentações; Social Bookmarking; Agregadores; Life Casting - Streaming; Social Media Optimization (SMO); Campanhas em Mídias Sociais - Cases; A Palavra Marketing Vem antes da Palavra Digital; O Marketing Político e as Mídias Sociais; Referências Digitais no Brasil e em Portugal; Dicas Finais.


11 de abril de 2012

Etiqueta Empresarial e Postura


As boas maneiras devem ser enraizadas desde muito cedo e há coisas, que devem cumprir determinados requisitos e limites bem explícitos na vida profissional. Assim, comportar-se no local de trabalho, não é igual à forma como se comporta em casa, com a sua família.

As novas exigências da realidade empresarial estão levando o profissional deste final de século a relacionar-se com um número cada vez maior de pessoas, com menor formalismo. Nesse ambiente, saber comportarem-se adequadamente em almoço de negócios, reuniões ou mesmo no local de trabalho passou a contar pontos valiosos na construção da imagem profissional. A proliferação dos manuais de boas maneiras para executivos mostra que, apesar dessas exigências, o mundo dos negócios é um terreno fértil para as gafes, e quem quiser manter-se competitivo no mercado deve aprender rapidinho a evitá-las.

Ninguém duvide da importância da etiqueta na vida profissional, Até mesmo na competição por uma vaga no mercado de trabalho, entre dois candidatos igualmente capacitados, tem maiores chances aquele com boa apresentação e que saiba comportar-se. 

6 de abril de 2012

O DRAGÃO E O JAGUAR: UM ESTUDO DAS RELAÇÕES SINO-BRASILEIRAS EM PERSPECTIVA


O DRAGÃO E O JAGUAR:
 UM ESTUDO DAS RELAÇÕES SINO-BRASILEIRAS EM PERSPECTIVA

Ao longo de muitos anos, o Brasil e a China conseguiram construir um relacionamento cooperativo e construtivo, ainda que também modesto. Nos primeiros anos do século XXI, a tendência histórica de um relacionamento bilateral cooperativo, porém de baixa intensidade, começou a mudar. Constata-se que, desde 2001, existe uma rápida expansão das relações econômicas e politicas.
Atualmente, as relações econômicas sino-brasileiras são sumamente significativas e cada vez mais intensas. As estatísticas do governo brasileiro indicaram que em 2008 o valor do comercio total – exportações em ambos os sentidos superou os US$ 36 bilhões, com superávit para o lado chinês por um montante de que quatro bilhões de dólares.


As relações econômicas vigentes entre o Brasil e a China incluem principalmente fluxos comerciais e investimentos produtivos em ambos os sentidos. Também se verifica a existência de relevante cooperação técnica horizontal e de transferência de tecnologia no sentido Sul-Sul.

O comércio Brasil-China foi muito dinâmico nos primeiros anos do século XXI. Segundo estatística de comércio, publicadas pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o valor das exportações brasileiras com destino ao país asiático cresceu de US$ 1.1 bilhões, em 2000, para US$ 30.8 bilhões, em 2010 – e, seguramente, se aproximará dos US$ 35 bilhões em 2015. Entretanto, no mesmo período, o valor das importações brasileiras procedentes daquele país aumentou de US$ 1.2 bilhões a US$ 25.5 bilhões.

Segundo as mesmas autoridades brasileiras de comércio exterior, na pauta das exportações para o mercado chinês sobressaem bens primários, tais como: petróleo, minério de ferro e soja – estes três produtos representam quase 70%. Também se incluem bens de média e alta tecnologia, sobretudo dos setores automotivo (e aéreo), químico, plásticos, eletroeletrônicos, metal mecânica, material médico cirúrgico, maquinaria agropecuária, fertilizantes, material de escritório e papel. Trata-se, em geral, de bens primários (agrícolas e minerais) e de bens de capital e de consumo duradouro.

As importações brasileiras procedentes da China incluem: equipamentos de telecomunicações, transistores eletrônicos, equipamentos ópticos, carvão, produtos químicos, calçados, têxteis, maquinarias e equipamentos eletrodomésticos. Além disso, incluem produtos de meia e alta tecnologia (especialmente informática), automóveis e peças de reposição, entre muitos outros.

Convém acrescentar que o interesse chinês no mercado brasileiro, em particular, e latino-americano, em geral, se fundamenta na necessidade de expandir e diversificar seus sócios no mundo. Trata-se de uma política essencialmente pragmática, em que predominaria o intercâmbio de recursos naturais e alimentos brasileiros em troca de bens manufaturados e semimanufaturados chineses. Por outro lado, para os exportadores brasileiros é altamente atrativo o mercado chinês, com mais de um bilhão de consumidores potenciais - com alto e crescente poder de compra. Tais ponderações permitem enquadrar o rápido crescimento das relações comerciais sino-brasileiras.
Os principais países de destino das exportações, no acumulado janeiro-fevereiro/2012, foram: 1º) Estados Unidos (US$ 4,6 bilhões), 2º) China (US$ 4,0 bilhões), 3º) Argentina (US$ 3,1 bilhões), 4º) Países Baixos (US$ 2,2 bilhões) e 5º) Alemanha (US$ 1,0 bilhão).
Os principais países de origem das importações foram: 1º) China (US$ 5,6 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 4,9 bilhões), 3º) Argentina (US$ 2,3 bilhões), 4º) Alemanha (US$ 2,2 bilhões) e 5º) Coréia do Sul (US$ 1,4 bilhões).

Heineken relança a marca Kaiser

A Cervejaria Heineken está relançando a marca Kaiser, que pertence ao seu portfólio desde a aquisição da Femsa, em maio de 2010. Apostando na valorização das qualidades da cerveja, as mudanças incluem um novo visual das embalagens, nova logomarca e a “assinatura” do grupo cervejeiro europeu. No entanto, o produto é o mesmo, com a mesma fórmula, mas com controle de qualidade mais rigoroso, o que resultaria em uma leve alteração no sabor.
Com o slogan de “cerveja bem cervejada”, a maior parte da campanha que acompanha o lançamento terá início neste domingo com a estreia do filme publicitário na televisão. Ela deverá contar também com materiais em mídia impressa, spots de rádio, estratégia digital e outdoors, além de ações nos pontos de venda e ativações nas suas plataformas de futebol: Copa Kaiser e Copa Libertadores. “A Kaiser é a primeira cerveja com nome e sobrenome, pois leva o endosso da Heineken”, diz Mario D’Andrea, sócio da Fischer&Fri­ends, que criou a campanha baseada no “congelamento” dos mo­­mentos felizes.
As mudanças foram baseadas em um estudo para segmentar o mercado realizado para mapear o comportamento de mais de 4,5 mil consumidores em 11 capitais brasileiras, segundo afirmou ontem em entrevista coletiva Mariana Stanisci, diretora de Marcas Mainstream da Heineken. O público-alvo do relançamento são os consumidores emergentes, das classes B e C, entre 25 e 40 anos – que, segundo a empresa, valorizam os momentos de diversão e simplicidade.
As embalagens com a nova identidade visual já estão sendo distribuídas e devem chegar ainda neste mês às gôndolas. A empresa não revela o valor do investimento, mas espera um crescimento acima de 5% nas vendas do produto.

China vai importar 300 mil jegues do Nordeste

INTERCÂMBIO


Um acordo entre os dois países liberou o comércio dos animais, que são largamente utilizados pelos chineses nas indústrias de alimentos e de cosméticos

BRASÍLIA - Em meio a tantos produtos brasileiros exportados para a China, surgiu, recentemente, um novo objeto do desejo que não faz parte das nossas riquezas naturais, nem da cultura agrícola. Trata-se do popular jegue nordestino. Há cerca de um mês, um acordo entre os dois países liberou o intercâmbio de asnos - animais também conhecidos como burros e jumentos, que são largamente utilizados na indústria de alimentos e na de cosméticos daquele país.
Os chineses pretendem importar 300 mil jumentos por ano do Nordeste, onde o animal é encontrado em abundância. Além de movimentar a economia local, a iniciativa ainda vai resolver o problema de excesso de oferta de jegues na região. Com as facilidades de financiamento, houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço para a concorrência.
Em junho de 2011, um grupo de empresários chineses percorreu o Nordeste, desde a Bahia até o Rio Grande do Norte, conversando com fazendeiros e políticos. Aos políticos locais, o grupo propôs um programa de garantia de compra dos burros a preços de mercado, envolvendo até linhas de crédito, por meio de um sistema batizado de Projegue. Mas o projeto ainda não deslanchou.
A China abate 1,5 milhão de burros ao ano, produzidos no país, na Índia e na Zâmbia. O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, cuidados na produção de alimentos específicos e assistência técnica.

fonte: JC Online